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Mostrando postagens de julho, 2014
  tópicos sobre os brancos Brancos são aqueles tipos que aparecem nos comerciais. Ao contrário do que acontece com não-brancos, a presença de brancos nas peças publicitárias não precisa ser justificada. Brancos: a rigor não existem, os comerciais é que lhes conferem existência. A máxima segunda a qual um produto que tem um branco como garoto propaganda é sinal de que o produto será bem recebido, só se justifica pela preguiça, pelo cansaço e pelo preconceito. Brancos são universais, jamais particulares. Para os brancos qualquer um que se afirme não-branco comete um crime de lesa humanidade, afinal todossomoshumanos. Tenho amigos brancos. São engraçados. A branquitude dos brancos é cega. Brancos dizem: “você sabe com quem está falando?”. É branca a mão em close up que passa o cartão de crédito. Nas cartilhas de lógica consta: “Sócrates é branco”. Brancos não aceitam ser coadjuvantes. Pagam seu

C...

omo pensa a elite brasileira Antonio Lassance   A elite brasileira é engraçada. Gosta de ser elite, de mostrar que é elite, de viver como elite, mas detesta ser chamada de elite, principalmente quando associada a alguma mazela social. Afinal, mazela social, para a elite, é coisa de pobre. A elite gosta de criticar e xingar tudo e todos. Chama isso de liberdade de expressão. Mas não gosta de ser criticada. Aí vira perseguição. Quando a elite esculhamba o país, é porque ela é moderna e quer o melhor para todos nós. Quando alguém esculhamba a elite, é porque quer nos transformar em uma Cuba, ou numa Venezuela, dois países que a elite conhece muito bem, embora não saiba exatamente onde ficam. Ideia de elite é chamada de opinião. Ideia contra a elite é chamada de ideologia. A elite usa roupas, carros e relógios caros. Tem jatinho e helicóptero. Tem aeroporto particular, às vezes, pago com dinheiro público - para economizar um pouquinho, pois a vi

Verddade ou mito...

Uipa Sp O Gato e a Espiritualidade. Quem não se relaciona bem com o próprio inconsciente não topa o gato. Ele aparece, então, como ameaça, porque representa essa relaç ão precária do homem com o (próprio) mistério. O gato não se relaciona com a aparência do homem. Ele vê além, por dentro e pelo avesso. Relaciona-se com a essência. Se o gesto de carinho é medroso ou substitui inaceitáveis (mas existentes) impulsos secretos de agressão, o gato sabe. E se defende do afago. A relação dele é com o que está oculto, guardado e nem nós queremos, sabemos ou podemos ver. Por isso, quando surge nele um ato de entrega, de subida no colo ou manifestação de afeto, é algo muito verdadeiro, que não pode ser desdenhado. É um gesto de confiança que honra quem o recebe, pois significa um julgamento. O homem não sabe ver o gato, mas o gato sabe ver o homem. Se há desarmonia real ou latente, o gato sente. Se há solidão, ele sabe e atenua como pode, ele que enfrenta a própria soli