Pular para o conteúdo principal
13.11.09
Estudantes marcam presença na VI Marcha Nacional da Classe Trabalhadora
Cerca de 1500 estudantes de escolas e universidades de todo o país uniram-se aos trabalhadores na VI Marcha da classe trabalhadora em Brasília. "Além da redução da jornada de trabalho, também demarcamos a defesa do Pré-sal, para que sua riqueza seja revertida aos interesses nacionais e repartida com todo o povo brasileiro", declarou Augusto Chagas, presidente da UNE. Uma das prioridades da entidade é que 50% dos recursos do Fundo do Pré-sal sejam destinados à Educação. "A unidade dos movimentos sociais é simbólica e demonstra maturidade. Com certeza vai garantir mais direitos à classe".

Centrais sindicais e integrantes de movimentos sociais promoveram nesta quarta-feira, 11, a maior das mobilizações já realizadas desde 2004, de acordo com os organizadores. O movimento estudantil marcou presença e levou ao evento pelo menos 1500 estudantes, vindos de escolas e universidades de todo o país. A caminhada passou pela explanada dos Ministérios e seguiu até a Praça dos Três Poderes, onde aconteceu o ato político com a participação da UNE e de outros movimentos sociais, como a UBM e o MST, e os presidentes das centrais sindicais (CTB, Nova Central, CUT, Força Sindical, UGT e CGTB).

A pauta principal da VI Marcha Nacional da Classe Trabalhadora é a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem diminuição do salário. As centrais definiram também outros eixos unificados de reivindicações: a exigência que o Congresso aprove o PL 01/07, que garante a política de valorização do salário mínimo; um novo marco regulatório para o pré-sal, que garanta soberania nacional sobre a exploração e o uso dos recursos, destinando-os à Educação e políticas públicas de combate às desigualdades sociais e regionais; atualização dos índices de produtividade da terra e aprovação da PEC 438/01 contra o trabalho escravo; ratificação das Convenções 151 e 158 da OIT; aprovação do PL sobre a regulamentação da terceirização e combate à precarização nas relações de trabalho.

“Conseguimos demarcar na Marcha a defesa do Pré-sal, para que a riqueza que proveniente da exploração seja revertida aos interesses nacionais e repartida com todo o povo brasileiro”, afirmou Augusto Chagas, presidente da UNE, mencionando a campanha prioritária da entidade no último período. A proposta da UNE é que 50% do Fundo do Pré-sal sejam investidos na Educação. Sobre o evento, que reuniu cerca de 50 mil brasileiros no Distrito Federal, Chagas comentou a união das centrais. “A marcha de 2009 demonstra maturidade, que com certeza vai garantir mais direitos para os trabalhadores do Brasil”.

E as centrais também reconhecem que a unidade do movimento traz mais conquistas . "Esta unidade das centrais sindicais tem avançado e a CTB reforça a necessidade de realizarmos uma nova Conclat (Conferência da Classe Trabalhadora)”, comentou Wagner Gomes, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil). Ele afirma que evento seria um grande encontro das centrais, capaz de ampliar os avanços na defesa de um projeto de desenvolvimento com valorização do trabalho e distribuição de renda.

“Mais de 43 milhões de brasileiros vivem com um salário mínimo, sendo 18 milhões de aposentados. Esse povo espera e quer que o Congresso aprove a política de valorização do salário mínimo, que foi fruto da mobilização das centrais, para garantir que a valorização do mínimo permaneça até 2023, fazendo com que isso não seja uma política apenas do governo Lula, mas também de Estado”, defendeu o presidente nacional da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Artur Henrique.

Audiências com Temer e Sarney

Enquanto as lideranças sociais ainda comandavam o ato político em frente ao Congresso, os presidentes e outras lideranças das seis centrais sindicais foram recebidos pelo presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP). Sobre a redução da jornada sem redução de salário, cuja PEC está à espera de votação em plenário da Casa, Temer afirmou que se trata de uma matéria polêmica, sem dúvida. “Simplesmente marcar uma data para votação em plenário não dá certo. O que eu quero é fazer sentar deputados que representam o grupo contrário à medida e os favoráveis, mais as centrais sindicais, e encontrar um caminho para encaminhar o tema com entendimento entre os líderes partidários", disse. Ele prometeu instalar uma espécie de comissão de deputados e centrais para elaborar uma forma de encaminhar a PEC ao plenário com grande possibilidade de aprovação. Já o presidente do Senado, José Sarney, em uma audiência relâmpago, garantiu colocar a ratificação da convenção 151 para votação, com prioridade. A 151, que estabelece a negociação sindical e coletiva permanente no serviço público, já foi ratificada pela Câmara.

Da Redação, com informações da CUT e CTB.
Postado por União da Juventude Socialista às 2:36 PM

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

keneisianos...

John Maynard Keynes Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Saltar para a navegação Saltar para a pesquisa Esta página cita  fontes confiáveis , mas que  não cobrem todo o conteúdo .  Ajude a  inserir referências . Conteúdo não  verificável  poderá ser  removido .— Encontre fontes:   Google  ( notícias ,  livros  e  acadêmico )   ( Setembro de 2016 ) John Maynard Keynes CB John Maynard Keynes Conhecido(a) por Macroeconomia ,  Escola keynesiana Nascimento 5 de junho  de  1883 Cambridge ,  Inglaterra Morte 21 de abril  de  1946  (62 anos) Tilton ,  East Sussex ,  Inglaterra Nacionalidade   Britânico Cônjuge Lydia Lopokova  (1892-1981) Alma mater King's College, Cambridge Causa da morte Ataque cardíaco Campo(s) Economia Política ,  probabilidade John Maynard Keynes  ( Cambridge ,  5 de junho  de  1883  —  Tilton ,  East Sussex ,  21 de abril  de  1946 ), foi um  economista   britânico  cujas ideias mudaram fundamentalmente a teoria e prática da 

NÃO SOU EU ...SIM MARX FALAVA 1818 - 1883

Poder e Luta de Classes A tradição marxista ortodoxa coloca o poder localizado no Estado. A burguesia, desse modo, governa a sociedade porque possui o controle do Estado. A antítese deste poder seria o partido comunista. Para um partido comunista tomar o poder, este deve se equiparar a um aparelho de Estado, com todas as suas regras, disciplinas, hierarquia. Seria uma espécie de um projeto estatal, um mini-estado. Um modelo do que será o futuro estado comunista. Porém, uma questão que surge é: estaria o poder localizado somente no Estado? Ou tomando o poder de Estado obtêm-se também o controle de toda a sociedade, sendo capaz a transformação de uma sociedade capitalista para uma socialista e posteriormente comunista? Segundo a obra de Michael Foucault, o poder não é um instrumento no qual podemos possuir ou adquirir. Existe na verdade múltiplos poderes, relações de poder. Certamente que Foucault não é marxista, mas não me incomodo de usá-lo aqui para explicar o fu

PRA CIMA DO GIGANTE

ssa é a família, pra cima do gigante emissários e culto racional (firme e forte e avante) novas vidas me motivam, inspira caminhada musica por musica pra nós não vale nada com unção, com temor propagando o amor, das quebradas com amor, expulsamos o terror não negociamos a nossa fé carater amizade assim que é unidos na junção alvo ou compromisso longe do holofot buscando o princípio se não for pelas vidas o porre é em vão em busca da vaidade se vivi na iluzão de ganhar a glória fama e dinheiro o mano se corrompe e os sonhos viram pesadelos emissários a proposta de renovação trazendo boas novas diferenças ao seu coração esperança e fé, harmonia e benigidade, humildade nova vida trasformada de verdade refrão com cristo eu vou pra cima do gigante, eu vou firme e forte e avante! por cristo eu vou fazer mais que uma rima instrumento pra gloria de deus mao pra cima! (2x) cadê a meta o foco de pregar defender a coisa certa, princípios e valores não se vendem nem se empresta