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Morre ex-líder feminista do PCB, Maria Pucú


A revista digital Terra Magazine publicou na primeira página. A fonte é o Blog da Amazônia, do jornalista Altino Machado. Ele publica o artigo do sociólogo José Ribamar Bessa Freire intitulado “Maria Pucú, a militante fiel”. Maria Pucú Campello nasceu em Manaus em 12 de março de 1927. Era filiada à Pia União das Filhas de Maria. Com a democratização do pós-guerra, ela leu a obra de Jorge Amado. Trocou a fita azul da irmandade católica pela bandeira vermelha do PCB. Tornou-se dirigente.

Comunista, transgrediu as regras dominantes, enfrentou preconceitos naquela Manaus dos anos 1940. Na clandestinidade após 1947, cuidava dos tostões do partido, que a mídia chamava de “ouro de Moscou”. Criou a Associação Feminina. Organizava as mulheres dos comunistas presos. Fez a campanha “O petróleo é nosso”, marchou contra a bomba atômica. Casou com o líder comunista Geraldo Campello em 1957, com quem viveu até sua morte.

Após o golpe de 1964 mudaram-se para Niterói. Não perdoou Roberto Freire pela facada no PCB. Disse não ao PPS. Segundo o sociólogo José Ribamar, “ela fez a opção pelos pobres antes da Teologia da Libertação”. Morreu no último 2 de junho, aos 84 anos. Nós te saudamos. Vale a pena ler o texto do professor José Ribamar Bessa Freire coordenador do Programa de Estudos dos Povos Indígenas (UERJ), pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Memória Social (UNIRIO).

Fonte: Terra Magazine/Blog da Amazônia
 

Cineasta baiano vai lançar documentário sobre Lamarca e Zequinha, em setembro

Do Buriti a Pintada – Lamarca e Zequinha na Bahia”. Este é o título do filme documentário produzido e dirigido pelo cineasta baiano Reinaldo Pereira dos Santos (Reizinho). Reinaldo é historiador e professor em Ibotirama, cidade situada às margens do rio São Francisco. O cineasta documenta a passagem do capitão Carlos Lamarca e José Campos Barreto (Zequinha) pela região, nos idos de 1971, quando foram cercados e assassinados por integrantes do Exército Brasileiro e agentes dos órgãos de repressão.

O Buriti do título é uma referência ao povoado Buriti Cristalino, município de Brotas de Macaúbas, onde se deu o cerco militar, as mortes do professor Santa Bárbara e Otoniel Barreto, prisões e torturas inomináveis, inclusive do velho José Barreto, que foi dependurado de cabeça pra baixo para confessar o que não sabia. Tempos de terror militar no sertão de Brotas de Macaúbas. Foi no Buriti Cristalino que Olderico Barreto resistiu a bala e foi ferido no rosto – um heróico sobrevivente.

E a Pintada do título é o povoado do município de Ipupiara, em cuja caatinga se concluiu o cerco e o assassinato de Lamarca e Zequinha. O documentário contém depoimentos de pessoas que conviveram com eles no sertão da Bahia, acompanharam a trajetória, testemunharam a chegada da repressão militar.

Segundo o blog http://doburitiapintada.blogspot.com o diretor do documentário, Reinaldo Pereira (Reizinho) atuou como assistente na produção do filme Lamarca, de Sérgio Rezende (baseado no livro "Lamarca, O Capitão da Guerrilha", de Emiliano José e Oldack Miranda). O ator Paulo Betti, que interpretou Carlos Lamarca, é o narrador no documentário de Reizinho. O filme Lamarca foi rodado, em parte, na localidade chamada Barro Vermelho, entre Ibotirama e Oliveira dos Brejinhos.

O documentário tem duração de 58 minutos, e está com a estréia programada para o próximo dia 17 de setembro de 2011, em Brotas de Macaúbas, como parte das homenagens que todo ano são prestadas ao capitão Lamarca, aos irmãos Zequinha e Otoniel, ao professor Santa Bárbara, a Olderico Barreto e a todos que foram presos e torturados na operação de cerco e aniquilamento realizada em 1971. Lá se vão 40 anos.

Com informações do Blog “Do Buriti a Pintada
 

Brasil sem miséria, a razão de ser da política

A presidenta Dilma Rousseff pode errar em quase tudo, menos no objetivo maior de erradicar a miséria no Brasil. Manter um Sarney ou um Jobim no condomínio do poder, por exemplo, não chega a ser fatal. Suportaria até o vai-e-vem na caminhada pelo resgate da memória dos crimes da ditadura militar. Afinal, quando eu, ela, milhares de militantes de nossa geração nos jogamos na luta contra o regime militar, inclusive os guerrilheiros do Araguaia, sabíamos dos riscos. Erros, vacilações, recuos e até desvios éticos de uns poucos, não me levariam a desapoiar a presidenta Dilma, enquanto a razão maior de ser da política prevalecer: o Brasil Sem Miséria.

O Programa Bolsa-família da Era Lula e o Brasil Sem Miséria da Era Dilma me levam a ser governista. Tirar da extrema pobreza 16 milhões de brasileiros, 60% deles no Nordeste, 71% deles negros, metade vivendo na zona rural, 40% com menos de 14 anos. Lembro-me como hoje. Aos 17, 18 anos de idade entrei na luta política chocado pela pobreza extrema dos camponeses de Minas Gerais. Era preciso fazer uma revolução, armada se fosse necessário. Os camponeses abandonaram o campo e formaram as favelas brasileiras. Uma indignidade perpetuada pela ditadura militar, avessa a reformas sociais. Passados os anos, só posso apoiar um governo com base em seu plano de inclusão econômica e social.

O Partido dos Trabalhadores, o PSB, o PCdoB e até o PDT crescem porque são a base política deste projeto de um Brasil Sem Miséria. O DEM se encolhe porque representa o passado que gerou tanta miséria. O PSDB do senador Álvaro Dias se derrete no ar porque não foi capaz de realizar este projeto. Chegará a vez do PMDB do Sarney e do Geddel sumir do mapa quando a população começar a perceber que eles atrapalham, mais que ajudam. Dá para suportar a convivência com os partidos de aluguel.

O Bolsa-família é o maior programa de transferência de renda do mundo, o mais bem focalizado e gerou o crescimento econômico do Brasil. Inverteu a lógica. Não é um peso, é um fator de crescimento. O Bolsa-família está definitivamente incorporado ao estado, tornou-se um programa permanente. Agora, trata-se de ativar uma força-tarefa com a missão de acabar com a extrema pobreza até 2014.

Sinto que os partidos de oposição a esse projeto não terão a menor chance, mesmo com o apoio suicida da mídia. Esses 16 milhões estão fora do mercado, não produzem, consomem no limite da sobrevivência física. O senador tucano Álvaro Dias disse na televisão que eles são “preguiçosos”, nós achamos que são vítimas de um sistema. Há espaço para o crescimento econômico com inclusão social. Dilma Rousseff será reeleita facilmente.

2 de julho de 2011

 

O tucano Azeredo conspira para calar a voz da blogosfera livre e progressista

Os deputados federais Emiliano José (PT-BA) e Brizola Neto (PDT-RJ), na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados, conseguiram adiar a votação, marcada para 29 de junho, da proposta que define crimes cibernéticos, mais conhecida como o AI-5 digital. No dia 13 de julho, teremos uma audiência pública para debater as alterações no projeto de lei. A votação só poderá ocorrer depois do recesso parlamentar.

Agora, é preciso fazer força para que o Governo envie, ao Congresso, o Marco Regulatório Civil da Internet, que crie uma regulação mínima para a rede. É o mais correto. Criar uma regra aberta e democrática e, só depois disso, definir aquilo que, por quebrá-las, pode ser classificado como crime. Não podemos e não devemos partir para uma criminalização geral das atividades na rede.

O deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG) fez nova ofensiva para tentar censurar a Internet e emplacar o AI-5 digital. É pau mandado do "Instituto Millenium" - braço mafioso do PIG. O suspeito parlamentar se presta ao papel ridículo de censor em tempos de democracia plena. É lamentável o seu espírito de vingança depois da derrota clamorosa e acachapante do seu partido, da oposição e da sua mídia esquizofrênica, golpista, desenganada, sem cura e venal nas últimas eleições.

ELES QUEREM CALAR A INTERNET !!!
ELES QUEREM QUE VOCÊ NÃO LEIA BLOGUES !!!
ELES QUEREM QUE VOCÊ NÃO COMENTE E EMITA SUA OPINIÃO NA "BLOGOSFERA" !!!
ELES QUEREM QUE VOCÊ NÃO ATUE NO TWITTER !!!
ELES QUEREM QUE VOCÊ NÃO EXERCITE CIDADANIA !!!
ELES QUEREM CONTINUAR FALANDO SOZINHOS !!!

A Câmara dos Deputados precisa enterrar de vez este Projeto de Lei que vai na contramão da democracia, na contramão da revolução nas comunicações e na contramão do que acontece no mundo digital.

As novas tecnologias avançam de forma espetacular e essa gente não se conforma !!! Tentam destruir as novas ferramentas de comunicação !!! Preferem as trevas !!! Preferem a idade média !!!

É preciso aumentar a pressão sobre os 300 picaretas!

Com informações do Tijolaço, Conversa Afiada e blog PTrem das Treze.
 

Campanha contra o fechamento de escolas do campo

O MST denuncia. Desde 2002, foram fechadas no Brasil 24 mil escolas nas áreas rurais. Os números são do Censo Escolar do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), do Ministério da Educação. Em 2002, existiam 107.432 escolas, em 2009 o número caiu para 83.036 escolas. Portanto, foram fechados 24.396 estabelecimentos de ensino na área rural. Deste total, 22.179 são escolas municipais. O MST acaba de lançar a Campanha Nacional Contra o Fechamento de Escolas no Campo.

Estados e municípios que fecharam escolas têm que se explicar. O Ministério da Educação tem a obrigação de investigar isso. Acreditava-se que as conquistas de políticas públicas da educação no campo estavam consolidadas. Mas, com o agronegócio que extingue empregos e empurra os agricultores para as cidades as conquistas não estão cristalizadas. É uma contradição, já que o MEC avançou bastante ao estimular licenciaturas em Educação do Campo.

A Campanha Nacional contra os fechamentos das Escolas do Campo pretende levar o debate à sociedade, frear essa tendência de fechamento de escolas rurais, garantir o direito à educação vinculada à prática social de quem está aprendendo, não permitir que estados e municípios dêem um passo atrás. Essa luta passa pela defesa de melhores condições de trabalho, de melhores condições das estruturas físicas das escolas rurais e pelo aumento do número de escolas, não redução.

A região Nordeste vem sofrendo o maior impacto pela redução de escolas no campo, pelo simples fato de a maior parte da população do campo se situar nesta região.
Estados e municípios devem convocar o MST, que tem grande experiência acumulada na educação no campo.
 

Publicitário lança novo jornal digital BAHIA 247

Sábado, 2 de julho. Além dos festejos pelas batalhas baianas da Independência do Brasil, a Internet na Boa terra amanheceu com um novo jornal digital. Jornal Bahia 247. Nasceu na sexta-feira, dia de Oxalá. O editor é o publicitário Chico Vasconcelos. O Jornal Bahia 247 nasce integrado à Rede Brasil 247, do jornalista Leonardo Attuch, que já foi editor de economia do jornal O Estado de Minas, editor e redator-chefe da IstoÉ Dinheiro, tendo trabalhado nas revistas Veja e Exame. Espero não que não tenha se contaminado pela baixaria midiática.

A equipe é especial. São colaboradores do Bahia 247 o escritor e jornalista Elieser César, a veterana repórter policial, Jaciara Santos, e um time de novos jornalistas baianos como Luciana Rebouças (Economia), Camila Vieira (Cultura), Rebeca Bastos (Salvador), Rômulo Faro (Poder). E outros profissionais de peso: Kelvin Oliveira (Arte), Cláudio Heitor (Fotografia), Bruno Rocha (Redes Sociais) e Marcelo Caetano (Marketing).

O fato é que o Bahia 247 nasce com uma vantagem sobre seus concorrentes nativos, já que estará integrado a uma rede nacional, com acesso a informações internacionais. Quer apostar na juventude como elemento essencial de renovação, embora na partida tenha entrevistado Aninha Franco, uma senhora de 60 anos, que retomou a chata ladainha de falar mal do Márcio Meirelles, a velha amizade rompida. E foi atrás da “novidade” Mário Kertész. Vocês conhecem o Mário? Que coisa antiga.

Apesar de tudo, o Bahia 247 tem tudo para dar certo. A rede Brasil 247 em quatro meses evoluiu do zero para 2,6 milhões de visitantes únicos e 41 milhões de páginas visitadas em junho. A próxima parada será no Distrito Federal. O Brasília 247 estreia em julho.

O jornalista e deputado federal Emiliano José (PT-BA) foi ao lançamento. Ele destacou a natureza ousada e criativa do Bahia 247 e previu que "outros jornais digitais virão no encalço dessa iniciativa, que tem que ser valorizada e estimulada". Para Emiliano, o Bahia 247 "deve expressar, com muita força, a diversidade cultural da Bahia e do Brasil". No Mundo Plaza, Caminho das Árvores, participaram da solenidade de lançamento políticos, empresários, artistas, publicitários e jornalistas.

Eu acho que sou meio burro. Até agora não sei o porquê do 247...

30 de junho de 2011

 

Hackers atacam 200 sites do governo, nenhum da oposição

É muito estranho. Há uma onda de ataques aos sites governamentais. Desde sites de prefeituras até Presidência da República e Receita Federal. Mais de 200 sites já foram atacados, incluindo de políticos do PT. Não é mania de conspiração não. Mas, o fato é que nenhum site de partidos e políticos de oposição sofreu qualquer ataque. A ação criminosa dos hackers carrega uma curiosidade. Os ataques começaram justamente às vésperas da votação do projeto do senador tucano Eduardo Azeredo, que defende restrições à liberdade na rede web. O que eles estarão querendo provar?
# posted by Oldack Miranda @ 1:36 PM 0 comments

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